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Soluções que maximizaram a eficiência nas obras de ampliação do Metro de Lisboa

2024-10-17
A expansão da linha amarela do Metropolitano de Lisboa está a ganhar vida com a nova estação da Estrela, um marco de engenharia que converterá em circular o percurso entre o Rato e o Cais do Sodré. Os trabalhos estão a ser realizados simultaneamente em três frentes de construção: Edifício de Farmácia, Poço da Estação e Túnel da Estação.

A colaboração entre a ZAGOPE e a ULMA em todas as fases do projeto foi fundamental, gerando soluções inovadoras que permitiram superar todas as dificuldades técnicas. Os sistemas de cofragem e escoramento da ULMA permitiram construir paredes retas e curvas, adaptando-se a geometrias complexas e a lajes de diferentes espessuras e suportando estruturas de grande dimensão. Os carros de andaimes BRIO, com capacidade para mais de 20 toneladas, foram essenciais para os trabalhos de armaduras, e os carros de cofragem MK para a betonagem das paredes do túnel, demonstrando a robustez e a versatilidade destes sistemas. A ULMA esteve presente desde a conceção inicial até à entrega final, contribuindo com a sua experiência para cada fase do projeto.

Edifício de Farmácia:

Mantendo a estrutura da fachada deste antigo edifício, as intervenções realizadas converterão este espaço no ponto de acesso à estação. 

Solução ULMA

Poço da Estação:

Devido à ausência de espaço para instalar escadas rolantes, o acesso à estação será feito através de elevadores, que descerão a 60 metros de profundidade. Durante os trabalhos de construção, o poço foi utilizado como via de acesso para os trabalhadores e o equipamento, incluindo os camiões de betonagem.

Solução ULMA

    • Paredes curvas:  Na primeira fase utilizaram-se painéis circulares BIRA e treliças unilaterais EUC; na fase de trepagem foram utilizadas consolas trepantes unilaterais, cofragem de alto rendimento ENKOFORM H-120 e painéis circulares BIRA.
    • Paredes e pilares: painéis de cofragem ORMA de duas faces.
    • Vigas situadas a mais de 2 m de altura com uma espessura de 80 cm: painéis ORMA de 2 faces, escoramento OC e cofragem para lajes ENKOFORM H-120.
    • Núcleos de elevadores e vãos de escadas: Cofragem ORMA nas paredes exteriores e Consolas KSP nas paredes interiores
    • Lajes: espessuras variáveis de 30 cm, 50 cm e 80 cm com cofragem de vigas ENKOFLEX, escoradas com prumos ou escoras OC até 10 m de altura.
    • Acessos: escada BRIO de 60 m de altura.

Túnel da estação

A chave do projeto reside na sua infraestrutura subterrânea, invisível à superfície, mas essencial para a circulação do metro. Os túneis representam o desafio mais importante do projeto, tanto pela sua complexidade técnica como pela quantidade de equipamento necessária. Existem três áreas principais: o túnel de acesso, que liga o poço à estação, o amplo túnel da estação, preparado para receber o metro, e as quatro galerias de acesso, vitais para o fluxo de passageiros. 

Solução ULMA: 

    • Carros de cofragem MK para túneis de mina: baseados no sistema MK, estes carros móveis ligeiros foram a solução adotada como suporte da estrutura e da cofragem. Configuráveis para diferentes secções e formas, os seus sistemas pneumáticos e hidráulicos e as suas rodas motrizes permitem a sua deslocação sobre carris.
    • Abóbadas dos túneis: combinação de cofragem de alto rendimento ENKOFORM H-120, tensores e camiões
    • Carros de andaime de 20 t, com 10 m de largura e 12 m de altura: para trabalhos de impermeabilização e de armadura.
    • Paredes de uma face: painéis ORMA e treliças de uma face.
    • Paredes: carros de cofragem para paredes de dupla face.
    • Lajes standard: cofragem para vigas ENKOFLEX com escoras BRIO e sistema de escoramento OC.
    • Lajes e vigas de grande espessura: cofragem ENKOFORM H-120 com escoramento OC, e perfis até 12 m de comprimento. 

O principal desafio da construção urbana é a otimização do espaço. Neste projeto, a solução para a limitação das áreas de armazenamento no centro da cidade consistiu na reutilização inteligente de materiais e soluções no interior. A coordenação foi fundamental: seis carros de cofragem e andaimes operaram simultaneamente no túnel. Esta estratégia permitiu maximizar a eficiência num entorno com grandes restrições de espaço

Conheça mais detalhes do projeto e neste vídeo.