Descrição
A nova estação de tratamento substituiu a obsoleta central de Gigablok em funcionamento desde 1981. O projeto implicou na construção de mais de 40 edifícios e estruturas com funções e dimensões diferentes. O elemento chave da obra consistiu em fornecer o respectivo material a tempo de executar trabalhos simultâneos e projetar os diferentes sistemas com precisão. Para isso, foram necessários técnicos com experiência na execução destas complicadas estruturas.
Solução ULMA
A Fossa Séptica conta com 2 estruturas de um elevado nível de complexidade: muros radiais de 16 m de diâmetro e até 12,9 m de altura, em 5 locais. Convém destacar duas das soluções aplicadas neste local:
- A construção de 8 pilares concebidos para ancorar o sistema circular de cabos protendidos. Para isso, executou-se o projeto e a construção de uma estrutura integrada por elementos de cofragem vertical modular, sistema de vigas H-120 e estruturas de madeira.
- A cúpula cônica como sistema de cobertura da fossa foi executada projetando uma estrutura de apoio em forma de pirâmide a partir de vigas de madeira.
A estrutura da cobertura foi instalada sobre uma plataforma intermediária a 12 m de altura, construída com cofragens de vigas. O sistema de apoio da plataforma consistiu em 50 torres de cimbre, travadas entre si, e de alturas diferentes, devido à forma cônica da fossa.
Todas as soluções aplicadas com sucesso no primeiro tanque voltaram a ser utilizadas na execução dos seguintes.
Tanques de sedimentação secundária
Consistiram em 3 estruturas radiais de 20 m de diâmetro e 5,5 m de altura. A exigência de um betão de alta qualidade implicou na utilização de cofragens de vigas que permitiu a sua adequação às formas particulares dos depósitos. Os tanques de sedimentação foram construídos com módulos de painéis de 1/8 de circunferência que se reutilizaram com as respectivas compensações, conseguindo-se os acabamentos pretendidos.
Reator biológico
Estrutura de betão armado com mais de 10.000 m2 e muros com 6,15 m de alto, construído com tecnologia monolítica com cofragem vertical modular na gama de 3 e 3,3 m de altura. Devido ao nível de complexidade e ao seu projeto, o processo de execução foi dividido em aproximadamente 30 fases. Na sua realização, utilizaram-se cofragens verticais modulares, cofragens horizontais de viga, sistemas de escoramento com Cimbres e Escadas BRIO. Em outros edifícios, como as estações e câmaras de bombeamento ou as câmaras de areia, utilizaram-se também cofragens verticais modulares e cimbres como sistema de escoramento. Com isso a rotatividade e a reutilização de material na execução das diferentes estruturas, foi possível otimizar ao máximo a obra.